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Foto do escritorNayara Janser

Compreendendo as Diferenças entre Depressão Pós-Parto e Baby Blues

Atualizado: 20 de mai.

A chegada de um novo bebê é frequentemente retratada como um momento de alegria e felicidade. No entanto, para muitas mães, os primeiros dias e semanas após o parto podem ser acompanhados por uma montanha-russa emocional, que pode variar desde sentimentos de euforia até momentos de tristeza e desânimo. Essas flutuações emocionais são comumente conhecidas como "baby blues" e são consideradas uma resposta normal às mudanças hormonais e às demandas físicas e emocionais da maternidade. 

Baby Blues:

O baby blues é uma condição temporária e comum que afeta muitas mulheres logo após o parto. Caracteriza-se por sintomas leves a moderados, como irritabilidade, choro fácil, ansiedade, alterações de humor e dificuldade de concentração. Geralmente, os baby blues surgem nos primeiros dias após o parto e tendem a atingir o pico por volta da primeira semana, antes de diminuir gradualmente. O apoio emocional, juntamente com o autocuidado e psicoterapia, são fundamentais para ajudar as mães a enfrentar essa fase. 

Depressão Pós-Parto:

Por outro lado, a depressão pós-parto é uma condição mais grave e debilitante que afeta algumas mulheres após o parto. Diferentemente do baby blues, a depressão pós-parto envolve sintomas mais intensos e persistentes, que interferem significativamente no funcionamento diário e no bem-estar emocional da mãe. Esses sintomas podem incluir tristeza profunda, desesperança, sentimentos de inadequação ou culpa, perda de interesse nas atividades cotidianas, distúrbios do sono e do apetite, dificuldade de ligação com o bebê e pensamentos negativos em relação a si mesma ou ao bebê. A depressão pós-parto pode se desenvolver em qualquer momento durante o primeiro ano após o parto, e algumas mulheres podem começar a apresentar sintomas já durante a gravidez.Em resumo, embora o baby blues seja uma experiência comum e temporária após o parto, a depressão pós-parto é uma condição mais grave que requer atenção e tratamento adequados. É essencial que as mães sejam incentivadas a procurar apoio profissional se estiverem enfrentando tais sintomas para receberem o suporte necessário para sua recuperação e bem-estar emocional.

O meu trabalho como terapeuta é dar a escuta necessária neste momento de fragilidade,  caminhando juntas em meio da perspectiva para o futuro que está distorcida, ou das expectativas que podem não ter sido atendidas como o desejado e mostrar que além de ser mãe, existe uma mulher com anseios e uma vida a ser vivida.

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